quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Escola do DF usa games para ensinar matemática e vê notas aumentarem

Todos os alunos que alcançaram média acabaram recuperando a nota. Jogos estimulam raciocínio lógico e interpretação de texto, diz instituição.

Alunos de escola em Taguatinga estudam matemática por meio de jogos em computadores (Foto: Ismália Afonso/Arquivo pessoal)
Nada de horas de estudo decorando fórmulas geométricas e nem tabuadas: alunos de uma escola de Taguatinga, no Distrito Federal – do 6° ano do Ensino Fundamental ao 3° do Ensino Médio – usam jogos virtuais para aprender matemática. Segundo a direção do colégio, a diferença no boletim é notória. Em algumas turmas, por exemplo, houve queda dos índices de recuperação. Todos os 16 estudantes que não conseguiram alcançar a média 7 ao final do trimestre acabaram recuperando a nota.
A geometria analítica e espacial se espalham em games dos mais diversos tipos. Os alunos conseguem realizar exercícios enquanto usam mísseis para destruir meteoros que atingirão a Terra ou até mesmo tentam salvar a vida de uma família de aranhas. Ao final da partida, os estudantes podem conferir um ranking das melhores pontuações de todo a escola Serviço Social da Indústria (Sesi).
"Não gostava muito de matemática. Antes, não conseguia acompanhar os exercícios no quadro, demorava muito pra compreender. Depois dos jogos, consigo interpretar os problemas mais rapidamente, sabe? Desenvolvi raciocíonio lógico e, como temos acesso também em casa, me divirto aos finais de semana jogando", diz a estudante do 8° ano do Ensino Fundamental, Ana Carolina de Moraes, de 13 anos.
Cerca de 800 alunos participam das atividades, lideradas por dez professores ao longo de 25 horas semanais. A sala tem 40 lugares, organizados de forma que os estudantes possam trabalhar em grupo.
"Para salvar a família de aranhas, por exemplo, os alunos precisam testar seus conhecimentos em temas como retas, ângulos e teoremas de circunferências.Um estudante que esteja utilizando bem a plataforma chega a realizar 800 exercícios de matemática em uma semana. Isso é impensável utilizando métodos convencionais como dever de casa e na sala de aula", disse o professor responsável pela coordenação da sala, André Alcântara.
Gabriel Antunes, de 15 anos, sonha em cursar mecatrônica na Universidade de Brasília. Ele viu nos jogos, uma forma de se preparar para a primeira etapa do Programa de Avaliação Seriada (PAS). Segundo ele, outras escolas poderiam implantar o projeto.
"Aprendemos brincando e de uma forma interessante. É chato ter que ficar sentado durante horas olhando pra um quadro e tentando entender fórmulas diferentes. Aumentei minhas notas e a paixão pela matemática só aumentou", comemora o estudante do 1° ano do Ensino Médio.

Melhorias

De acordo com o diretor da escola Sesi, Henrique Pinto, a adoção do projeto foi extremamente positiva. Alunos do 2° ano registraram aumentos de até 24 pontos nas avaliações de matemática.

“Conseguimos sentir o aumento do interesse pelos conteúdos, a melhoria do aprendizado e do desempenho dos estudantes. A matemática é um bicho-papão criado na educação brasileira. É um dos principais gargalos na aprendizagem das escolas. Nós precisamos melhorar a forma de lidar com a disciplina."
A estudante Gabriela Guimarães, de 12 anos, diz que o ranking entre os alunos estimula uma competição saudável. Ela conta que, antes dos exercícios virtuais, demorava 20 minutos para terminar um exercício. Agora, não passa de 5 minutos.
"Fiquei muito feliz com os resultados. Mesmo nova, pretendo fazer um bom Enem e um vestibular. Quero ser médica", conclui.


2015 conquista, antecipadamente, título de ano mais quente já registrado na história

El Niño forte e aquecimento global são principais fatores por trás de elevação. Recorde era de 2014; registro de temperatura média global começou em 1880.
Um mês e cinco dias antes de o ano acabar, 2015 já conquistou o título de ano mais quente já registrado, afirmou nesta quarta-feira (25) a OMM (Organização Meteorológica Mundial). Os culpados são o fenômeno El Niño e o aquecimento global.

O relatório antecipado da OMM sobre o ano diz que o 2015 já ultrapassou 2014, configurando dois recordes sucessivos. É virtualmente impossível que dezembro seja frio o suficiente para que 2015 perca o recorde, diz a organização.
A notícia sai uma semana antes de chefes de estado e de governo se reunirem em Paris para tentar negociar um acordo para lutar contra a mudança climática.
"Tudo isso é má notícia para o planeta", afirmou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, em comunicado.
O recorde não surpreendeu: cientistas da NOAA (Agência Nacional para Oceanos e Atmosfera dos EUA) já alertavam que o ano estava em vias de bater o recorde de 2014.
 Marco simbólico
Dados independentes recolhidos pela OMM, Nasa e pelo governo do Japão indicavam a mesma tendência. A temperatura média do planeta neste ano está em 14,57°C, a maior desde o início dos registros em 1880.
"Eu diria que isso é certo", afirma Deke Arndt, chefe do monitoramento de clima da NOAA. "Algo com uma capacidade maciça de alterar a situação teria de acontecer para que o recorde não seja quebrado."
Jarraud também diz que é provável que o mundo já tenha atingido um acréscimo de 1°C em relação a temperatura média pré-revolução industrial. É um marco simbólico: líderes internacionais estabeleceram a meta de impedir um aquecimento de 2°C em relação ao período pré-industrial.
"Isso resume bem onde estamos", afirma Gavin Schmidt, chefe do Instituto Goddard de Estudos Espaciais, da Nasa. "2015 será excepcional de muitas maneiras."
O planeta está aquecendo por causa de gases de efeito estufa, que aprisionam calor na atmosfera. Além disso, o El Niño -- um evento periódico natural caraterizado pela ausência de ventos que resfriam a superfície do Pacífico -- está particularmente forte em 2015.
O novo relatório da OMM é um Atlas de clima extremo, descrevendo ondas de calor no Paquistão e na Índia, onde temperaturas já ultrapassaram os 45°C, e tempestades como o furacão Patrícia no México. Enxurradas varreram áreas nos EUA, México, Bolívia, Malaui, Zimbábue, Moçambique. Secas atingiram os EUA, Europa Central, Rússia e Sudeste Asiático.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/11/2015-conquista-antecipadamente-titulo-de-ano-mais-quente-ja-registrado.html

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

No Japão, alunos limpam até banheiro da escola para aprender a valorizar patrimônio

Enquanto no Brasil, escolas que "obrigam" alunos a ajudar na limpeza das salas são denunciadas por pais e levantam debate sobre abuso, no Japão, atividades como varrer e passar pano no chão, lavar o banheiro e servir a merenda fazem parte da rotina escolar dos estudantes do ensino fundamental ao médio.
Alunos ajudam em limpeza de escola no Japão (Foto: Marcelo Hide/BBC)
"Na escola, o aluno não estuda apenas as matérias, mas aprende também a cuidar do que é público e a ser um cidadão mais consciente", explica o professor Toshinori Saito. "Ninguém reclama porque sempre foi assim."
Nas escolas japonesas, também não existem refeitórios. Os estudantes comem na própria sala de aula e são eles mesmos que organizam tudo e servem os colegas.
Em escola japonesa, os próprios alunos ajudam a servir merenda aos colegas. (Foto: Arquivo pessoal)
Depois da merenda, é hora de limpar a escola. Os alunos são divididos em grupos, e cada um é responsável por lavar o que foi usado na refeição e pela limpeza da sala de aula, dos corredores, das escadas e dos banheiros num sistema de rodízio coordenado pelos professores.
Reunidos em grupos, alunos se revezam na tarefa de limpar a escola no Japão. (Foto: Marcelo Hide/BBC)
"Também ajudei a cuidar da escola, assim como meus pais e avós, e nos sentimos felizes ao receber a tarefa, porque estamos ganhando uma responsabilidade", diz Saito.
Michie Afuso, presidente da ABC Japan, organização sem fins lucrativos que ajuda na integração de estrangeiros e japoneses, diz ainda que a obrigação faz com que as crianças entendam a importância de se limpar o que sujou.
Um reflexo disso pôde ser visto durante a Copa do Mundo no Brasil, quando a torcida japonesa chamou atenção por limpar as arquibancadas durante os jogos e também nas ruas das cidades japonesas, que são conhecidas mundialmente por sua limpeza quase sempre impecável. 
"Isso mostra o nível de organização do povo japonês, que aprende desde pequeno a cuidar de um patrimônio público que será útil para as próximas gerações", opina.
Alunos limpam até o banheiro da escola. (Foto: Marcelo Hide/BBC)
 Estrangeiros

Para que os estrangeiros e seus filhos entendam como funcionam as tradições na escola japonesa, muitas prefeituras contratam auxiliares bilíngues. A brasileira Emilia Mie Tamada, de 57 anos, trabalha na província de Nara há 15 e atua como voluntária há mais de 20.
"Neste período, não me lembro de nenhum pai que tenha questionado a participação do filho na limpeza da escola", conta ela.
Michie Afuso diz que, aos olhos de quem não é do país, o sistema educacional japonês pode parecer rígido, "mas educação é um assunto levado muito à sério pelos japoneses", defende.
Recentemente no Brasil, um vídeo no qual uma estudante agride a diretora da escola por ela ter lhe confiscado o telefone celular se tornou viral na internet e abriu uma série de discussões sobre violência na escola.
Educadores japoneses defendem que ação ajuda na construção de noções de responsabilidade. (Foto: Marcelo Hide/BBC)
Outros casos de agressão contra professores foram destaques de jornais pelo Brasil nos últimos meses, como da diretora que foi alvo de socos e golpes de caneta em Sergipe e da professora do Rio Grande do Sul que foi espancada por uma aluna e seus familiares durante uma festa junina.

No Japão, este tipo de abuso dentro da escola é raro. "Desde os tempos antigos, escola e professores são respeitados. Os alunos aprendem a cultivar o sentimento de amor e agradecimento à escola", diz Emilia.

Violência

No ano passado, durante as eleições, a BBC Brasil publicou uma série de reportagens sobre a violência de alunos contra professores no Brasil. As matérias revelaram casos de professores que chegaram a tentar suicídio após agressões consecutivas e apontaram algumas das soluções encontradas por colégios públicos para conter a violência – da militarização à disseminação de uma cultura de paz entre escolas e comunidade.
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que ouviu mais de 100 mil professores e diretores de escola em 34 países, o Brasil ocupa o topo de um ranking de violência em escolas – 12,5% dos professores ouvidos disseram ser vítimas de agressões verbais ou intimidação pelo menos uma vez por semana.
"Assim como o Brasil tem um programa de intercâmbio com a polícia japonesa, poderíamos ter um na área educacional", propõe Michie, da ABC Japan, ao se referir ao sistema de policiamento comunitário do Japão que foi implantado em algumas cidades do Brasil.
A brasileira lembra que a celebração dos 120 anos de relações diplomáticas entre Brasil eJapão seria uma ótima oportunidade para incrementar o intercâmbio na área social e não apenas na comercial.
"Dessa forma, os professores poderiam levar algumas ideias do sistema de ensino japonês para melhorar as escolas no Brasil", sugere Michie.

Fonte: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/11/no-japao-alunos-limpam-ate-banheiro-da-escola-para-aprender-a-valorizar-patrimonio.html

Prova final + recuperação: veja 7 dicas para passar de ano





Alunos fazem na Unip a prova da 2ª fase da Unicamp, em Campinas
Novembro é mês de sufoco para quem deixou o estudo para mais tarde e, agora, está devendo pontos em uma ou mais matérias. Se esse é o seu caso, siga estas dicas para aproveitar o tempo ao máximo no final de ano letivo.

1. Ponha foco nos pontos mais importantes da matéria. As provas finais e de recuperação priorizam as competências essenciais, sem as quais o estudante não teria base para o ano seguinte. Faça um plano de trabalho com esses temas.
2. Assista à vídeo aulas. Há material gratuito na internet e, se você utilizar fontes confiáveis, poderá ver a mesma matéria em que tem dúvidas explicada por outros professores, numa linguagem com a qual talvez se identifique mais. 
3. Faça resumos. Imagine que tenha que condensar toda a matéria do ano em dez páginas do caderno. O que escreveria? Use fichas, esquemas e gráficos.

4. Resolva provas anteriores. Elas servem como um diagnóstico para detectar o que você já domina e o que precisa revisar. Use avaliações e exercícios já realizados ao longo do ano e, ao conferir o resultado, refaça o plano de estudos priorizando as lacunas que encontrou.

5. Mantenha a concentração. Se o ano letivo está em jogo, esqueça celular, aparelhos eletrônicos, jogos, redes sociais e baladas. Você terá as férias para isso.

6. Preserve a saúde física. Fazer maratonas de estudo virando noites, bebendo café ou energéticos madrugada afora altera o biorritmo e acaba prejudicando a capacidade de aprendizagem e a retenção das ideias. 

7. Cuide do emocional. Peça a sua família que adie cobranças e broncas. Elas vão ocorrer, mas nesta hora, só atrapalham. Se você acredita no seu potencial, mantenha a autoconfiança e evite ficar tenso - isso também não ajuda nada.


Se passar de ano, leve para o ano que vem estas três reflexões:

- Hoje se sabe que o aluno aprende mais com a recuperação paralela, feita ao longo do ano, do que com uma ou duas semanas de provas condensadas no final. Cobre sua escola ou faculdade para que incorpore essa prática ao ensino.


- Não é raro que os alunos deixem o estudo para os últimos meses, sobretudo por confiarem demais na própria capacidade de dar conta de tudo em pouco tempo. Só que um dia, acaba ficando tarde demais. Ano que vem, estude desde cedo, para aprender de verdade.

- Se você passou “raspando”, leve em conta que pode encontrar certas dificuldades com a matéria do ano seguinte, pois certamente existem lacunas. Dedique-se mais nos primeiros meses, para garantir o aprendizado.
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/1.html

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Australiana perde prêmio após publicar selfie com bilhete vencedor


A australiana Chantelle perdeu um prêmio após publicar uma selfie com o bilhete vencedor. (Foto: Reprodução/Facebook/Chantelle)A australiana Chantelle perdeu um prêmio após
publicar uma selfie com o bilhete vencedor.
(Foto: Reprodução/Facebook/Chantelle)
Uma australiana perdeu o prêmio ganho em uma corrida de cavalos após publicar no Facebook uma selfie com o bilhete vencedor. O dinheiro escapuliu das mãos da mulher após uma das pessoas que viu a foto ter usado o código de barras impresso no documento para resgatar a premiação.
Segundo o site da rádio “Triple M”, a mulher, identificada como Chantelle, ganhou 900 dólares australianos (o equivalente a R$ 2.434) por apostar no cavalo azarão, Prince Of Penzance, durante a Copa Melbourne, realizada nesta terça-feira (3/11). A premiação foi reajustada posteriormente para 825 dólares australianos.
A mulher ficou tão contente que quis dividir sua felicidade com amigos do Facebook. Só que alguém entre eles usou o código de barras visível na selfie publicada por ela para pegar o prêmio.
“Ao ser desprezível que é obviamente meu amigo no Facebook e usou minha foto para resgatar minha premiação. Você é um tremendo idiota. Você arruinou minha vida”, escreveu Chantelle no Facebook.
A polícia de Penrith, local onde mora Chantelle, informou que pode pegar o sujeito que se apropriou do dinheiro. “Nós somos capazes de rastrear onde o dinheiro foi sacado e estamos confiantes de achar a pessoa responsável”, escreveu em sua página no Facebook.
Para se precaver de que outras indiscrições lhe custassem mais dinheiro, Chantelle apagou seu perfil na rede social.
Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/11/australiana-perde-premio-apos-publicar-selfie-com-bilhete-vencedor.html

Wikipedia

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